Sétima edição da Educação em Revista mostra a cara da greve na educação do Rio em 2013
15 de fevereiro de 2014O sétimo número da revista da Regional 7 do Sepe mostra a grandiosa luta dos profissionais de educação no Rio de Janeiro e as articulações do governo para tentar desmoralizar o movimento. Além disso fala da truculência com que o governo tratou a greve e faz algumas indagações sobre a atuação da Polícia Militar que sob a orientação do governo fez de tudo para incriminar o movimento grevista.
O que você precisa saber para não ser ludibriado em seus direitos básicos
Esta revista tem por finalidade transmitir informações e orientações aos trabalhadores em educação, que têm sido vilipendiados nos princípios mais básicos de cidadão, profissional ou de ser humano. Dar um fim à cultura da desinformação, da “carteirada”, do “tem que fazer por que a secretaria mandou” e levar os profissionais a reagirem diante das tentativas de assédio moral, quando tentam impor situações completamente avessas às leis vigentes.
Costin entre os cariocas do ano? Burguesia faz qualquer coisa para defender os seus
3 de dezembro de 2012Depois de ser rejeitada por diversos setores ligados à educação nacional, diante do convite do Ministro Mercadante para que fosse para o MEC, Costin agora é eleita pela Revista Veja como personalidade do ano. As provas de que a burguesia diante de ataque aos seus pares reaje imediatamente para defender os seus parceiros e interesses, começou com uma carta assinada por pessoas ligada à secretária ou ao governo de Paes, noticiado aqui neste site:
Algumas figuras fáceis do Diário Oficial do município do Rio de Janeiro, responsáveis por “assessoria tecnico-pedagógica” que contam com a habitual inexigibilidade de licitação assinam carta em defesa de Cláudia Costin. Além é claro de alguns “parentes”, e subs e assessores em geral da SME. Em resposta ao manifesto elaborado por alguns acadêmicos e pelos movimentos sociais que circulam em toda a rede na internet, contra a ida de Costin para o Mec, a secretária resolveu dar o troco. veja a carta :
https://docs.google.com/document/d/16ZaAz57m8HkGj4faoARR_IBpNnK3vTsOiyxiiU5ksQ0/edit?pli=1
A Revista Veja, que em maio deste ano admitiu pela primeira vez ter apoiado o regime militar, e é famosa por seus envolvimentos com governos, empresários e corruptos em geral, promove o prêmio “Personalidades Cariocas”. O prêmio conta com o financiamento, é claro, de grandes empresas como o santander, Claro, light e outras verbas “inconfessáveis”.
A defesa de Costin para a burguesia é tão necessária que a selecionaram no último instante. Em meio a artista e jornalista, a tecnocrata e empresária da educação, fica notoriamente deslocada em fotos no Copacabana Palace, onde foi a festa de premiação, com direito a toda pompa característica da alta sociedade Carioca.
Veja aqui a matéria da revista Veja
Educação como mercadoria não é educação.
É corrupção do conhecimento!
O esvaziamento de escola pública e a redução de investimentos vem destruindo a educação- Não adianta medir educação através de provões, é preciso resgatar a escola do abandono a que foi submetida. Investir e colocar mais profissionais concursados.
A política meritocrática de Paes, Cabral, Lula e Dilma, não passa de uma cópia do modelo americano baseada em metas, testes padronizados e responsabilização do professor pelo desempenho do aluno.
Toda a política importada dos EUA é uma política falida. A ex-secretária adjunta do governo americano e uma das idealizadoras do projeto, conta que em vinte anos deste sistema, os alunos não se desenvolveram “apenas foram treinados para fazer uma avaliação”. Admite também que neste projeto, “ Notas mais altas não significa educação melhor”.
No Rio Cabral e Eduardo Paes, anunciam a colocação de representantes do Banco Mundial em nossas salas de aula para a avaliação do professor e a consequente diferenciação salarial. Veja como funcionava nos EUA, este método de espionagem:
COMO FUNCIONA O SISTEMA IMPACT
TODOS os professores são observados em sala de aula cinco vezes durante o ano por diretores de outras escolas e especialistas em educação.
ELES RECEBEM notas em 22 quesitos de nove categorias, como presença em sala de aula, gerenciamento do tempo, clareza ao apresentar o objetivo da lição e certeza de que os estudantes de todos os níveis de aprendizado entenderem a matéria.
DEPOIS DA observação inicial, os professores recebem um “plano de crescimento”que cita seus pontos fortes e fracos.
NO FIM DO ANO, o desempenho do professor – baseado nas observações em sala de aula, eventuais testes aplicados aos estudantes, crescimento no aprendizado dos alunos e contribuições gerais à comunidade – é convertido em uma nota de 100 a 400.
PROFESSORES COM MENOS de 175 pontos podem ser demitidos. Entre 175 e 249 pontos, são considerados “minimamente eficientes”. E, entre 250 e 400 pontos, são considerados “eficientes”ou “muito eficientes”.
Clique na revista para visualização do conteúdo.
Site Regional 7 do Sepe
O movimento da educação no Rio de Janeiro conseguiu produzir um fato inédito: a unanimidade da sociedade na rejeição à política de aprovação automática implantada pelo prefeitura de Cesar Maia.
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A opinião da sociedade organizada não valeu para César Maia. Na batalha pedagógica os alunos perderam. Mas na guerra ideológica a vitória é nossa.
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Paes e muitos políticos foram eleitos em 2008 sob a bandeira de acabar com a aprovação automática. Porém, isso não aconteceu…
- Revista temática mensal Regional 7 sepe Edição mês de setembro